LIXO É ENTERRADO NA PRAIA EM ALGODOAL

Foto: Praia da Princesa Algodoal/Maiandeua

Publicado em O Liberal, em 22/01/08.

Por Edwaldo Mendes
22-Jan-2008

Conhecida pelas belezas naturais que encantam turistas do mundo inteiro e também pelas constantes agressões que seu meio ambiente vem sofrendo ao longo dos anos, a ilha de Maiandeua, mais conhecida por Algodoal e que é legalmente reconhecida como Área de Proteção Ambiental (APA), está agora sendo vítima de mais um ato de irresponsabilidade e descaso, desta vez por parte de uma autoridade quem tem a obrigação constitucional de protegê-la.
Por determinação do prefeito de Maracanã, Agnaldo dos Santos, também conhecido como Tinô, o lixo produzido na ilha está sendo enterrado na praia da vila. Acatando ordens do prefeito, o administrador municipal de Algodoal, Emilton Carrilho, abre fossos de cerca de seis metros quadrados de largura, por dois de fundo, onde o lixo é jogado. Com o período chuvoso, não é possível queimar o lixo acumulado dentro do enorme buraco, como é feito rotineiramente, então a ordem é fechar com areia o local e abrir outro, contaminando cada vez mais a praia.
Com a chegada do período de Carnaval e em seguida a Semana Santa, as férias de julho e os outros feriadões do ano, quando mais de 20 mil pessoas vão a Algodoal, cresce consideravelmente a produção de lixo na ilha. E a negra expectativa é de que cresça, também, o número de fossos abertos para dar um fim nada ecológico a esse lixo.
Para completar essa onda de desatinos, uma senhora conhecida por Luana, e que se casou com um pescador da ilha, invadiu a área que é considerada o cartão postal de Algodoal, as dunas que nasceram na ponta da praia da Princesa. Contando com a omissão do prefeito, ela ergueu barracas ao lado da duna maior, provocando uma imediata mudança da área, principalmente na rota dos ventos. O resultado foi o surgimento de uma nova duna e a destruição gradativa da duna maior.
Na ilha da Princesa, por sinal, o lixo não é recolhido, mas sim abandonado nas dunas e em seguida sepultado pela ação dos ventos sobre a areia. A maior parte desse lixo chega na ilha pelas mãos de turistas. É comum casos de acidentes, na praia ou nas dunas, com pessoas que têm os pés cortados por cacos de vidro.
Como se não bastasse tanta agressão, a especulação imobiliária, cada vez mais voraz, internacionalizada e dolarizada, já expulsou quase toda a população da ilha, hoje calculada em cerca de duas mil pessoas, das principais ruas que cortam a vila. Atraídos por dinheiro que nunca iriam conseguir trabalhando na pesca ou a serviço do turismo, os nativos invadiram o mangue que fica a menos de 300 metros da vila. Lá eles passaram a construir suas novas casas. Hoje o lugar virou o bairro do Camambá, onde vivem mais de 150 famílias.
Pelos rumos que a agressão vem seguindo nos últimos anos, e apesar das investidas preservacionistas que a organização não-governamental Suatá vem tomando na esfera judicial, infelizmente hoje não se pode negar ou contestar que, mesmo sendo uma APA, a ilha do Maiandeua não tem conseguido se livrar das mais diversas ameaças aos recursos naturais.O acúmulo de lixo a especulação e a construção desordenada de casas, bares e pousadas, a retirada de pedras para as construções civis, a ocupação das dunas, a destruição pelo fogo das restingas durante o verão, a diminuição da flora e fauna, a falta de consciência da maioria dos turistas e de boa parte da população nativa, seduzida pelo dinheiro dos especuladores, tudo isso trama a favor da destruição de Algodoal.

O finado prefeito de maracanã foi um dos maiores responsáveis pela situação catastrófica em que vive hoje a população de Algodoal/Maiandeua.O novo prefeito parece que não apenas herdou o cargo de gestor público, mas também a falta de respeito e irresponsabilidade do prefeito anterior. É um absurdo a forma como esse vice prefeito está tratando o meio ambiente na ilha de Mainadeua. Escrevo em letras maiúsculas e com aspas seu nome:"AGNALDO DOS SANTOS" vulgo "TINÔ" esse é o o nome do homem que vai vir chorando por votos nas próximas eleições. Pessoal não vamos esquecer quem são os verdadeiros responsáveis pela degradação social e ambiental que vive hoje a ilha Maiandeua. Glauco Bezerra.

Peço aos leitores e colecionadores de discos de Reggae um pouco de paciência, pois meu PC está com problema, por isso não fiz mais postagens de discos, mas em breve vou colocar à disposição vários discos assim que resolver este pequeno problema. BLOG REGGAE PARÁ TODOS

REVEILLON E CHUVA EM FORTALEZINHA

Feliz ano novo para todos os leitores do Blog Reggae Pará Todos, desejamos à todos muita Luz, Paz e Amor em seus corações neste ano de 2008.Nesta matéria, quero dar ensejo para nossa amada vila de Fortalezinha/Maiandeua - PA que neste fim de ano se preparou para chegada dos turistas e vistantes que lotam os portos e teminais rodoviários de Belém rumo ao litoral paraense.Em fortalezinha o fluxo de turistas não foi muito grande, os empreendedores locais sentiram uma queda nas vendas, esse fato se deve as chuvas, que só deu trégua na virada de ano, outro fator da diminuição da demanda turística é o estado precário em que se encotra a ponte que interliga a Vila de Algodoal as outras comunidades (Camboinha, Fortalezinha e Mocoocá) . A ponte está em péssimo estado de conservação, colocando em risco moradores e visitantes que transitam pelo local, parte dela foi queimada como forma de protesto pelo descaso do governo, em alguns trechos da travessia, as pessoas tem que se equilibrar sobres paus para conseguir chegar ao outro lado, um morador local sofreu um acidente ao tentar atravessar a ponte, caindo sobre as madeiras soltas e fraturando uma costela. O descaso do governo nos deixa atentos paras as próximas eleições de 2008, quando vamos ouvir aquele político falar o clássico chavão já conhecido e repetido de todas as eleições: " Vamos investir no turismo, pois, ele traz renda e desenvolvimento para comunidade", pelo que sabemos até dado momento, a ilha de Maiandeua ainda não recebeu os créditos gerados pela atividade turística tão declamados pelos nosso gestores. Quem merece elogios foi o Bar Pousada Banzeiros e o Bar do Tio Jacá, que organizaram uma bela festa de fim de ano, que contou com decoração natural e com o grupo de carimbó Beija- Flor Mirise de Marapanim, fazendo a animação do reveillon até as seis da manhã. parabéns pelo incentivo a cultura local!um grande abraço a todos os empreendedores de Fortalezinha Godo,Tio Jacá, Charly & Irani, Alison, Naldo e Dodo.